terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Tipos de Controle Administrativo

Controlar: definido como qualquer processo de direciona as atividades das pessoas alcance das metas organizacionais. Aplica-se a toda organização, sendo que todos os aspectos do desempenho de uma empresa devem ser monitorados e avaliados, considerando objetivos e critérios diferentes em cada um dos níveis hierárquicos de controle.

Controle Estratégico: complementa o planejamento estratégico e procura monitorar:

Grau de realização das missões, estratégias e objetivos estratégicos;

Adequação das missões, objetos e estratégias ás ameaças e oportunidades do ambiente;

Desempenho global da empresa, medido por indicadores como satisfação dos acionistas, clientes e imagem na sociedade;

Concorrência e outros fatores externos;

Eficiência e outros fatores interno.


Controle Administrativos: praticados pelas áreas funcionais da empresa: produção, marketing, finanças, recursos humanos, entre outros. São controles que produzem informações especializadas e possibilitam a tomada de decisões em cada área da organização.

Controle Operacional: Focaliza as atividades e o consumo de recursos em qualquer área funcional da empresa.

Controle Orçamentário: Também chamado de Orçamento consiste no processo de investigar o que está sendo realizado e comparar os resultados com os dados do orçamento correspondente, com objetivo de verificar o que foi alcançado ou entender as diferenças.

Tipos de Orçamentos
Orçamento Vendas: dados para esse orçamento são preparados por mês, pela área de vendas e de produção;
Orçamento de Produção: Expresso em unidades físicas, as informações necessárias para a preparação desse orçamento são: tipos e capacidades das máquinas, quantidades econômicas a serem produzidas e disponibilidades de materiais;
Orçamento de Custo de Produção: Algumas vezes está incluído nos orçamentos de produção. A comparação do custo de produção com o preço de venda mostra se as margens de lucro são ou não adequadas.
Orçamento de Caixa: mostra as receitas e as despesas previstas, a quantidade de capital circulante disponível, a medida da necessidade de um financiamento externo e os períodos e as quantias de dinheiro disponível.

Desenvolvidas como um meio de avaliar a eficácia e a eficiência dos resultados da empresa. Avalia os sistemas políticos, critérios e procedimentos utilizados pela empresa na sua área de planejamento estratégico, tático e principalmente no processo decisório de suas operações. Estes aspectos sintetizam os seguintes objetivos:


Adequação, eficácia e eficiência do desempenho da empresa, no que se refere as duas funções de planejamento estratégico e tático;

Alcance dos resultados em relação aos objetivos e planos estabelecidos e as alternativas disponíveis;

Obtenção de qualidade e viabilidade para os planos e orçamentos e das políticas e diretrizes com alcance a todos os níveis gerenciais;

Sugestões de alternativas estratégicas e táticas;

Sugestões de reestruturação e qualidade global de empresa.


Auditora de Gestão: tem uma visão macro da empresa e preocupa-se com os resultados gerados a partir das políticas e estratégias e decisões tomadas pela alta direção da empresa;

Auditoria de Processo: avalia as melhorias possíveis de serem adotadas, em cada processo da empresa, com objetivo de melhorar o desempenho para a produção e negociação de seu produto final.

Controles Internos: Consiste em verificar se tudo está ocorrendo conforme os planos adotados, as instruções emitidas e os princípios estabelecidos, com o objetivo de apontar falhas e erros, para corrigi-los e evitar sua reincidência. Também pode conceituar como o conjunto de rotinas internar da empresa, coordenadas entrei si, compreendendo:


Fluxo de informação e de documentos;

Organogramas;

Política Administrativa;

Responsabilidades Operacionais

Procedimentos Operacionais;

Estatutos e Regimes internos;

Documentos internos e externos e outros.


Esse conjunto de elementos interligados tem por objetivo proteger o patrimônio da empresa.

Dessa forma um bom sistema de controle interno tem por objetivo;


Proteger o patrimônio

Prevenir fraudes e, caso estas aconteçam, ter a possibilidade de descobri-las a tempo de responsabilizar quem a cometeu;

Evitar erros e desperdícios;

Promover a eficiência do pessoal, distribuindo-se adequadamente as tarefas e as responsabilidades de cada um;

Estabelecer a interligação, de forma a subsidiar os controles das transações;

Criar canais de informações para o gerente ou alta administração, de forma que possam ser arquitetadas estratégias empresariais condizentes com as necessidades de cada situação.

Controle

Controle, aqui é possível vislumbrar todo o processo de planejar, organizar e direcionar. Liderar e discernir se o resultado foi o almejado. Assim é possível recomeçar um novo ciclo com mais planejamento e suas etapas subsequentes.

Direção

Direção, neste procedimento decisões são necessárias, para que os objetivos relacionados no planejamento continuem alinhados.
A função de organizar compreende várias fases, como a elaboração dos níveis hierárquicos e definição das estruturas organizacionais. Pode ser definida como a ordenação dos recursos materiais e recursos humanos visando atingir os objetivos estabelecidos, o Organograma da empresa é definido nessa função administrativa, este serve para representação da estrutura da empresa, estrutura departamental, deixando claro os níveis hierárquicos.

Tipos Tradicionais de Organizações

Existem três tipos tradicionais básicos de estrutura organizacional: a organização linear, a organização funcional e a organização linha-staff.

Organização Linear

É uma organização que ocorre de forma escalar, ou seja, fica bem claro a hierarquia da empresa, onde o comando se dá de forma vertical, a ordem passa do presidente para os gerentes, dos gerentes para os respectivos subordinados, é um estilo de organização onde há poder de autoridade.

Organização Funcional

Este tipo de organização reflete a especialização das funções, que é um dos princípios de Frederick Winslow Taylor (O pai da Administração Científica), também é um dos princípios de Henry Fayol (Fundador da Teoria clássica),que diz que quanto mais especialista for um funcionário no seu cargo mais este poderá produzir, dar lucros para a empresa e consequentemente ganhar mais, cada gerente tem sua equipe de trabalho esta equipe deve obedecer somente o seu próprio gerente para que não haja falhas da comunicação e que seja mantida desta forma a ordem na organização.

Organização Linha-staff

Este tipo de organização presta serviços de consultoria técnica, aconselhando e dando sugestões no sentido de tomada de decisões, tendências, planejamento, controle, levantamentos, relatórios, etc. 

Organização

Organizar significa preparar processos a fim de obter os resultados planejados.

Os 3 níveis de Planejamento Empresarial


              O planejamento estratégico visa a racionalidade das tomadas de decisão e a alocação dos recursos organizacionais da forma mais eficiente possível, o que acaba gerando mudanças e inovações na companhia. Em sua maioria, as decisões estratégicas da empresa são tomadas pelos proprietários, CEO, presidente, diretoria, porém, dependendo da forma como a organização concebe seus processos. É importante lembrar que os ocupantes de cargos estratégicos devem evitar ao máximo atividades administrativas de nível tático e atividades de execução de nível operacional.
              O planejamento tático também integra a estrutura da organização para fazer frente aos desafios estratégicos, desdobrando os objetivos institucionais em objetivos departamentais. No geral, os integrantes desse nível devem se apropriar da estratégia para desdobrá-la em ações concretas nas suas áreas e processos ou sub processos de atuação. É o nível da gerência média ou intermediária. Podemos dizer que o plano tático tem por finalidade especificar de que modo o seu setor, processo ou projeto ajudará a alcançar os objetivos gerais da organização.
              O planejamento operacional, é a formalização dos objetivos e procedimentos, ou seja, a implementação das ações previamente desenvolvidas e estabelecidas pelos baixos níveis de gerência (nível tático). Tem como principal finalidade desdobrar os planos táticos de cada departamento em planos operacionais para cada tarefa. É de conhecimento mútuo que o planejamento operacional possui um curto alcance (o menor dos três níveis de planejamento), estando diretamente ligado com a área técnica de execução de um determinado plano de ação.  



http://www.portal-administracao.com/2014/07/planejamento-estrategico-tatico-operacional.html

Planejamento

               O planejamento consiste em definir objetivos para traçar metas, assim identificando forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Interpretam-se dados, analisam-se recursos. O planejamento ocorre com base em muito estudo, muita pesquisa, antes da implantação de qualquer coisa, ele pode durar meses ou até anos.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Os 4 Princípios da Administração

                 A administração tem uma série de características entre elas: um circuito de atividades interligadas, buscar de obtenção de resultados, proporcionar a utilização dos recursos físicos e materiais disponíveis, envolver atividades de planejamento, organização, direção e controle.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

A Teoria Neoclássica Pt. 2

       Princípios básicos da organização

Os neoclássicos dão algumas pinceladas adicionais no conceito de organização formal. A organização consiste em um conjunto de posições funcionais hierárquicas orientado para o objetivo econômico de produzir bens ou serviços. Os princípios fundamentais da organização formal são:


  • Divisão do trabalho.
  • Especialização.
  • Hierarquia.
  • Amplitude administrativa.
  • Vejamos cada um desses princípios básicos:

    Divisão do trabalho:  O objetivo imediato e fundamental de toda organização é a produção de serviços. Para ser eficiente, a produção deve basear-se na divisão do trabalho, que nada mais é do que a maneira pela qual um processo complexo pode ser decomposto em uma série de pequenas tarefas que o constituem. A divisão do trabalho começou a ser praticada a partir da Revolução Industrial, provocando uma mudança radical no conceito de produção pela fabricação maciça por meio da máquina em substituição ao artesanato e da aplicação da especialização do trabalhador na linha de montagem. O importante era que cada pessoa produzisse a maior quantidade possível de unidades dentro de um padrão de qualidade, objetivo que somente poderia ser atingido por uma relativa automatização na atividade humana baseada na repetição constante da mesma tarefa.
    Especialização: Como conseqüência do princípio da divisão do trabalho surge a especialização: cada órgão ou cargo passa a ter funções e tarefas específicas e especializadas.
    Hierarquia: Outra conseqüência do princípio da divisão do trabalho é a diversificação funcional dentro da organização. A pluralidade de funções imposta pela especialização exige o desdobramento da função de comando, cuja missão é dirigir todas as atividades para que elas cumpram harmoniosamente as respectivas missões. Isso significa que, além de uma estrutura de funções especializadas, a organização precisa também de uma estrutura hierárquica para dirigir as operações dos níveis que lhe estão subordinados. Daí o princípio da hierarquia: o princípio escalar. Em toda organização formal existe uma hierarquia que divide a organização em camadas ou níveis de autoridade. Na medida em que se sobe na escala hierárquica, aumenta o volume de autoridade do administrador. Ao mesmo tempo em que diminui a necessidade de conhecimento técnico-operacional.
    Amplitude administrativa: Em decorrência do princípio da distribuição de autoridade e responsabilidade surge o conceito de amplitude administrativa (ou amplitude de comando ou amplitude de controle): significa o número de subordinados que o administrador pode dirigir. Quando o administrador tem muitos subordinados, sua amplitude de comando é grande e ampla. A amplitude média adotada pela organização determina a configuração geral de sua estrutura organizacional. Uma amplitude média estreita com um maior número de níveis hierárquicos produz uma estrutura alta e alongada. Ao contrário, uma amplitude média larga com poucos níveis hierárquicos produz uma estrutura organizacional achatada e dispersada horizontalmente.

    Centralização e descentralização


    • Centralização:
    A centralização enfatiza as relações escalares, isto é, a cadeia de comando. A organização é desenhada dentro da premissa de que o indivíduo no topo possui a mais alta autoridade e que a autoridade dos demais indivíduos é escalada para baixo, de acordo com sua posição relativa no organograma. A cadeia escalar — ou cadeia de comando — está intimamente relacionada à unidade de comando.

    • Descentralização:

    A descentralização faz com que as decisões sejam pulverizadas para os níveis mais baixos da organização. A tendência moderna é descentralizar para dar melhor utilização dos recursos humanos. O princípio que rege a descentralização é assim definido: a autoridade para tomar ou iniciar a ação deve ser delegada tão próximo da cena quanto possível. A descentralização é tanto maior quanto:
    • As decisões importantes são tomadas nos níveis mais baixos da hierarquia.
    • Menor a supervisão sobre as decisões tomadas. A descentralização significa relativa autonomia e independência para tomar decisões. Ocorre quando não há nenhum controle direto sobre a tomada de decisão.
    A descentralização em si não é boa nem má. Ela depende das circunstâncias. Há quatro elementos que concorrem para aumentar a descentralização:
    1. Complexidade dos problemas organizacionais. O avanço tecnológico, as inovações, a intensificação das comunicações, a diversificação das linhas de produtos e mercados em desenvolvimento requerem versatilidade, rapidez e precisão nas decisões, o que é impossível quando a autoridade é concentrada em um só executivo no topo da organização. Aí, um só pensa, enquanto a totalidade das pessoas trabalha dependendo de suas decisões. A descentralização utiliza todos os cérebros e músculos da organização.
    2. Delegação de autoridade. A organização, como um organismo vivo, deve estar apta ajustar-se e expandir-se continuamente para sobreviver e crescer. O crescimento é um sinal de vitalidade e garantia de sobrevivência. Para não atrofiar essa vitalidade com sobrecarga de trabalho, a delegação de autoridade a resposta correta para aumentar o esforço da organização.
    3. Mudança e incerteza. Quanto maior a necessidade de mudança e de inovação, tanto maior será a necessidade de descentralização.
    4. Em tempos de estabilidade. A descentralização é preferível em épocas de certeza e previsibilidade. Em situações de risco, crise ou dificuldade, a autoridade é centralizada no topo, enquanto durar a emergência, e a descentralização somente voltará quando o perigo for ultrapassado. Essa visão é criticada. A descentralização é hoje enfatizada em tempos de mudança e de emergências.





    A Teoria Neoclássica

    Características 

    As principais características da Teoria Neoclássica são as seguintes: 
    • Ênfase na prática da administração. 
    • Reafirmação dos postulados clássicos. 
    • Ênfase nos princípios gerais de administração. 
    • Ênfase nos objetivos e nos resultados. 
    • Ecletismo nos conceitos. 
    • Ênfase na departamentalização. 


    Vejamos cada uma dessas características:

    Ênfase na prática da administração: A Teoria Neoclássica caracteriza-se por: uma forte ênfase nos aspectos práticos da Administração, pelo pragmatismo e pela busca de resultados concretos e palpáveis, embora não se descuide dos conceitos teóricos. Os neoclássicos desenvolvem seus conceitos de forma prática e utilizável, visando à ação administrativa. A teoria somente tem valor quando operacionalizada na prática. Quase todos os neoclássicos referem-se a essa prática da Administração ou a essa ação administrativa, enfatizando aspectos instrumentais da Administração. A Teoria Neoclássica representa a contribuição do espírito pragmático americano. Busca de resultados concretos e palpáveis, embora não descuide dos conceitos teóricos, visando á ação administrativa, enfatizando aspectos instrumentais da administração.
    Reafirmação dos postulados clássicos: A Teoria clássica é uma reação à influência das ciências do comportamento no campo da Administração em detrimento dos aspectos econômicos e concretos que envolvem o comportamento das organizações. Os neoclássicos retomam grande parte do material desenvolvido pela Teoria Clássica, redimensionando-o e reestruturando-o de acordo com as condições da época atual, dando-lhe uma configuração mais ampla e flexível. A estrutura de organização do tipo linear, funcional e linha staff, as relações de linha e assessoria, o problema da autoridade e responsabilidade, a departamentalização e toda uma avalanche de conceitos clássicos são realinhados dentro da nova abordagem neoclássica.
    Ênfase nos princípios gerais de administração: Os neoclássicos definem normas de comportamento administrativo. Os princípios de Administração, que os clássicos utilizavam como “leis” são retomados como critérios elásticos para a busca de soluções práticas. O estudo da Administração para alguns autores, como Koontz e O’Donnell,1 The Haiman e outros, baseia-se na utilização de princípios gerais de como planejar, organizar, dirigir, controlar etc. Os administradores são essenciais a toda organização dinâmica e bem-sucedida, pois devem planejar, organizar, dirigir e controlar as operações do negócio. Os neoclássicos se preocupam em estabelecer princípios gerais da Administração para orientar o administrador em suas funções. Esses princípios, apresentados sob conteúdos variados por autor, definem o processo pelo qual o administrador deve planejar, organizar, dirigir e controlar o trabalho dos subordinados. Alvin Brown chegou a coletar 96 princípios gerais. 
    Ênfase nos objetivos e nos resultados: Toda organização existe, não para si mesma, mas para alcançar objetivos e produzir resultados. É em função dos objetivos e resultados que a organização deve ser dimensionada, estruturada e orientada. Daí a ênfase colocada nos objetivos organizacionais e nos resultados pretendidos como forma de avaliar o desempenho das organizações. Os objetivos são valores visados ou resultados desejados pela organização. A organização espera alcançá-los por meio de sua operação eficiente. Se a operação falha, os objetivos são parcialmente alcançados ou simplesmente frustrados. São os objetivos que justificam a existência e operação de uma organização. Um dos melhores produtos da Teoria Neoclássica é a chamada Administração por Objetivos (APO), de que trataremos mais adiante.
    Ecletismo nos conceitos: Os autores neoclássicos são ecléticos, absorvendo o conteúdo de outras teorias administrativas mais recentes. A pluralidade de autores e idéias somados às diferentes origens de inspiração faz da Teoria Neoclássica ampla e diversificada. Trata-se de um movimento de agregação de idéias. Devido a esse ecletismo, a Teoria Neoclássica se afigura como uma Teoria Clássica atualizada e dentro do figurino eclético que define a formação do administrador na metade final do século XX. 

    Administração como técnica social 

    Para os neoclássicos, a “Administração consiste em orientar, dirigir e controlar os esforços de um grupo de pessoas para um objetivo comum. O administrador é aquele que possibilita ao grupo alcançar seus objetivos com o mínimo dispêndio de recursos e de esforço e com menos atritos com outras atividades úteis”. A Administração é uma atividade essencial a todo esforço humano coletivo, seja na empresa industrial ou de serviços, no exército, hospitais, na igreja etc. O ser humano necessita cooperar com outras pessoas para atingir seus objetivos. A Administração é basicamente uma técnica social de lidar com pessoas, influenciando-as para conquistar objetivos e resultados... Conforme as necessidades internas e externas, a organização pode ser estruturada seguindo uma especialização vertical ou uma especialização horizontal, a saber: 

    Especialização vertical = maior número de níveis hierárquicos 

    Especialização horizontal = departamentalização - maior número de órgãos 

    Aspectos administrativos comuns às organizações 

    Todas as instituições são organizações e têm uma dimensão administrativa comum. Cada organização deve ser considerada sob o ponto de vista de eficácia e de eficiência, simultaneamente. Eficácia é a medida do alcance de resultados, enquanto eficiência é a medida da utilização dos recursos nesse processo. Em termos econômicos, a eficácia da empresa refere-se à sua capacidade de satisfazer uma necessidade da sociedade por meio do suprimento de produtos (bens ou serviços), enquanto a eficiência é uma relação técnica entre entradas e saídas. Assim, a eficiência é uma relação entre custos e benefícios, ou seja, uma relação entre os recursos aplicados e o produto final obtido: é a razão entre esforço e resultado, entre despesa e receita, entre custo e benefício resultante. Contudo, nem sempre a eficácia e a eficiência andam de mãos dadas. Uma empresa pode ser eficiente em suas operações e pode não ser eficaz, ou vice-versa. Pode ser ineficiente em suas operações e, apesar disso, ser eficaz, muito embora a eficácia fosse bem melhor quando acompanhada da eficiência. Pode também não ser eficiente nem eficaz. O ideal seria uma empresa igualmente eficiente e eficaz, ao qual se poderia dar o nome de excelência. Princípios básicos da organização Os neoclássicos dão algumas pinceladas adicionais no conceito de organização formal. A organização consiste em um conjunto de posições funcionais hierárquicas orientado para o objetivo econômico de produzir bens ou serviços. 



    Teorias da Administração

    A Teoria Neoclássica

    O termo Teoria Neoclassica, pode ser considerado impróprio para alguns. Os principais autores são: Peter F. Drucker, Ernest Dale, Harold Koontz, Cyril O’Donnell, Michael Jucius, William Newman, Ralph Davis, George Terry, Morris Hurley, Louis Allen —há também os autores da escola da Administração por Objetivos — não se preocupavam em se alinhar dentro de uma visão comum. Na verdade, alguns autores neoclássicos não formam uma escola bem definida, mas um movimento relativamente heterogêneo que recebe denominações como Escola Operacional ou Escola do Processo Administrativo. Adequamos pensamentos mais bem elaborados de alguns desses autores como base. A denominação de teoria se justifica pela retomada de algumas características da administração clássica, porém mais desenvolvida, devido a alguns testes, experimentos, antes realizados, o que não foi o caso no Clássico.


    segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

    Funções Básicas de uma Empresa

    • Funções Técnicas;
    • Funções Comerciais;
    • Funções Financeiras;
    • Funções de Segurança;
    • Funções Contábeis;
    • Funções Administrativas.

    Teoria Clássica da Administração

    Princípios básicos das organizações por Henri Fayol

    Um princípio é um entendimento consolidado que serve como orientação à prática de tomada de decisão de uma organização. Os princípios fundamentais da Administração devem ser gerais, dinâmicos e universais, ou seja, deverão permitir que qualquer organização, independente do tamanho e da localização, possam utilizá-los em seu dia a dia. Eles devem também promover uma maior eficiência à qualquer empresa e serem considerados como verdade fundamental na área da Administração. Henry Fayol (1841 – 1925) definiu, em 1916, 14 princípios gerais da Administração. Esses princípios são utilizados até hoje em empresas do todo mundo e também muito cobrados em provas de concursos. São eles:

    Divisão do trabalho: As responsabilidades no trabalho devem ser especificadas a cada pessoa e o trabalho deve ser separado de forma especializada. Além disso cada órgão ou cargo recebe tarefas ou funções específicas e especializadas;
    Autoridade e Responsabilidade: Refere-se ao fato de todo superior dar ordens e essas ordens serem obedecidas. Já a responsabilidade refere-se a capacidade de obediência em relação as exigências. O importante é manter um equilíbrio entre as partes. Assim, este princípio é visto como capacidade de transferir autoridade e responsabilidade para cargos em posições inferiores na hierarquia; 
    Disciplina: Em um local de trabalho é importante que haja regras, pois a falta delas gera desorganização e caos; Unidade de Comando: O funcionário de uma empresa deve receber ordens de apenas um chefe, pois isso evita ordens contrárias; 
    Unidade de Direção: Os funcionários devem ter um planejamento para atingir o mesmo objetivo dentro da empresa; 
    Subordinação: Importância maior para os interesses da empresa em detrimento aos interesses individuais; Remuneração: A remuneração deve ser justa para satisfação do funcionário e da organização. A boa remuneração do pessoal gera satisfação e traz muitos benefícios para a organização; 
    Centralização: As atividades devem ser centralizadas quando se quer aumentar a importância do chefe e descentralizadas quando optar pela distribuição das atividades; 
    Hierarquia: Fayol defendia linhas hierárquicas e cadeia de comando. Desdobramento da função de comando orientado as atividades de maneira harmoniosa com vistas aos objetivos organizacionais. Autoridade amparada no poder formal; Ordem: O local de trabalho deve ser organizado com cada objeto em seu lugar. 
    Equidade: Direitos igualitários para os funcionários caracteriza uma empresa justa; 
    Estabilidade do Pessoal: A entidade deve buscar maneiras de reduzir a rotatividade de empregados evitando a insatisfação e prejuízos. Além disso, um empregado leal é mais benéfico para a empresa; 
    Iniciativa: Os empregados devem possuir iniciativa para solucionar possíveis problemas na empresa; Espírito de Equipe: Trabalho em equipe com comunicação e integração entre as partes

    Teorias da Administração

    Teoria Clássica da Administração 

    A Teoria Clássica foi criada pro Henri Fayol e possui características relacionadas a estrutura organizacional e pela busca da eficiência. Para o estudioso, a administração possui distinção em relação a finanças e produção de uma empresa. As teorias posteriores se basearam na Teoria Clássica no intuito de usá-la como ajuda ou para criticá-la. As principais críticas foram em relação aos incentivos salariais e o excesso de comando.

    Origem da administração

    Do latim minus, que significa “menos”.
    É difícil acreditar, mas a raiz etimológica de “administração” está na palavra latina minus, que significa literalmente “menos”.
    Este termo evoluiu para minor, um superlativo que é traduzido para “menor”.
    Com o tempo, minor se transformou em minister para se referir aos “servos” e “criados”. No entanto, mais tarde, a conotação deste termo passou a ser utilizado para “sacerdotes”, “servos de Deus” ou “servos religiosos”.
    Esta palavra possuía um sentido de “desempenhar um cargo importante” ou “servir à uma personalidade importante”. Em outras palavras, consistia em “administrar” ou “organizar algo”.
    Para somar o sentido de “desempenho de uma atividade”, foi anexado o prefixo AD, que significa “junto”. Assim sendo, administer – administrar – significa “servir ou ajudar junto a…” (uma instituição, governo, empresa e etc).
    Após a definição do conceito moderno de administração, o termo entrou para o dicionário da língua portuguesa através do latim administratìo, evoluindo depois para amenistraçom aministraçon (século XIV).
    A palavra chegou a grafia atual – administração – apenas a partir do século XV.